04 novembro, 2009

Pensamento do dia...

Os homens não mentiriam tanto, se as mulheres fizessem menos perguntas.
In. Best RockFM

26 janeiro, 2009

Um post há muito devido...

Há bastante tempo que não escrevo neste blog. E porquê? Não tenho muito tempo livre.
A inspiração também não é muita, mas em breve, espero poder voltar a cravar neste ecran algumas palavras.

Hoje, em plena semana de exames, achei por bem dedicar este post à Tuna de Enfermagem de Lisboa.
Juntei-me por volta do fim de Maio, e em Portalegre fui baptizado com um novo nome: Dominó. O porquê deste nome não sei, mas desconfio que um dia saberei.
Nestes parcos meses que tenho partilhado horas da minha vida com tantas novas pessoas que conheci, posso afirmar que aprendi imenso e é das melhores decisões que já fiz na minha vida.
Haverão alturas em que terei que me afastar, haverão alturas em que a distância de terça para quinta é demasiada.
Participar nesta tuna, foi a melhor coisa que eu poderia ter feito, e em nada me arrependo de perder horas e horas (que no fundo são ganhas) entre o pessoal mais chanfrado e mais porreiro que conheço.
Como em tudo, há lixo e há diamantes. Encontrei algum lixo que terei que aprender a lidar, mas em compensação encontrei muitos mais diamantes, mesmo uns mais brilhantes do que outros.

Nunca poderei dar a verdadeira palavra de apreço, muito menos quando estou há cerca de 6 meses nestas andanças (com 2 meses de pausa pelo meio), mas sem dúvida está a ser uma experiência fenomenástica.

E terminado este "desabafo" aqui fica o meu tributo a essa mui nobre tuna que é a TEL - Tuna de Enfermagem de Lisboa!

29 outubro, 2008

And so it began...

25 outubro, 2008

E assim...

E assim se acabaram as doces palavras que durante meses perduraram e ecoaram pelo limbo do sentimento alimentando o desejo e a ilusão.
Assim se acabaram os sonhos mágicos de anos, que agora se remetem ao cantinho da mente reservado à saudade e (agora sim) não passarão de palavras.
Assim se acabaram os poemas escritos por amor, e declamados cheios de dor...
Muitas palavras que ficaram por dizer, ficam anotadas no livro do esquecimento, pois agora mais que nunca, o seu valor é nada mais que nada .
O futuro poderia ter tido um brilho, mas invés disso torneou o presente, tornando-o baço e sem brilho. Por muito que se puxasse o lustro, apenas o consegui fazer de um dos lados do espelho, pois o outro pertencia-te... e falhaste.
Dezenas de músicas que nunca mais conseguirei ouvir da mesma forma que fiz durante meses...anos... Agora ficarão guardadas até ao dia que já não te ouvir nelas.

~ Pink Floyd não me parecerá tão cor-de-rosa...
~ Império dos Sentados já não o serão, e ficarão para sempre deitados...
~ Moulin Rouge deixará de brilhar...

O meu mundo tinha o teu nome...e agora tem o meu.
As lágrimas transformaram-se em rios e as luzes à noite nunca brilharão da mesma forma.
E agora, te dedico esta canção...


Bury all your secrets in my skin
Come away with innocence
And leave me with my sins
The air around me still feels like a cage
And love is just a camouflage
For what resembles rage again

So if you love me let me go
And run away before I know
My heart is just too dark to care
I cant destroy what isn't there
Deliver me into my fate
If I'm alone I cannot hate
I don't deserve to have you
My smile was taken long ago
If I can change I hope I never know

I still press your letters to my lips
And cherish them in parts of me that saver every kiss
I couldn't face a life without your light
But all of that was ripped apart...
When you refused to fight

So save your breath I will not hear
I think I made it very clear
You couldn't hate enough to love
Is that supposed to be enough?
I only wish you weren't my friend
Then I could hurt you in the end
I never claimed to be a saint
My hope was banished long ago
It took the death of hope to let you go

So break yourself against my stones
And spit your pity in my soul
You never needed any help
You sold me out to save yourself
And I wont listen to your shame
You ran away you're all the same
Angels lie to keep control
My love was punished long ago
If you still care, don't ever let me know

If you still care, don't ever let me know


"Snuff" by Slipknot


Para ti que já foste especial, cito Manel Cruz
no seu último concerto com os Ornatos Violeta:

"Até um dia"

30 julho, 2008

Pequena pétala de altar...

Aquele sentimento...de angústia consumada, aos céus bradada. Mais uma vez me sento neste altar de cotão e sonhos rasgados, de laço na mão e jaqueta desbotada. Por detrás daqueles pingos que teimam em cair, escondem-se pequenos pirilampos que marimbando se espetam de frente contra o vidro. Por outro lado, outros pingos se sustêm, por se esquecerem como cair. Largando o laço para o meio do altar, salto para a beira da janela e me encosto a trautear aquelas canções que se enfiam num canto ou outro do pulmão, ou quiçá, no coração.
E pinga, e pinga, e pinga, e pinga...
Não pára de pingar e eu sem tempo nem paciência balanceio a perna, para a frente e para trás, a ver se o ventinho gostoso se lembrar de passar e com um pouco de sorte, deixe caídas algumas pétalas daquela orquídea que teima em murchar. Eu bem a tento regar. Um pouco de sol, umas borrifadelas nas pétalas a ver se arrebita, uns adubos acabadinhos de inventar, e até um mimo e uma palavra mais doce. Mas a orquídea teima em murchar... Foge do sol com medo de se queimar, seca-se da água para ela não molhar, passa fome e não come, encolhe-se toda para não escutar as palavras e os mimos que eu teimo em relembrar.
E a chuva lá fora vai pingando, a minha perna balanceando, os pirilampos brilhando, e o vento teima em não passar... Talvez se o chamar, pois mesmo com outras tentativas goradas, talvez estas sejam afortunadas e ele se renda à minha causa, que de vez em quando traz dor e mágoa, e mande um borrifo ou outro contra a minha cara, ou então me berre aos ouvidos para acordar...
A pétala só a orquídea me pode dar, que o vento não lha pode tirar, nem mesmo se ela secar...