25 abril, 2007

Sinto-me...Dói-me...

Pois é, hoje acordei.
Para mal da minha ideia
Continuo como sempre estive:
Só perante esta plateia.

Coração palpitante e sonolento,
Bate sem parar e num sopro
Leva-me ao limbo e só a mim
Mostra quanto eu sofro.

Penso todos os dias
E dói-me tanto de pensar
Que o passado já lá vai.
O sonho está-se a afastar.

Porquê eu entre tantos?
Sentir a brisa do sucesso
E num só momento, como tudo começou.
Morreu, confesso.

Sinto este sentimento,
Como algo que nunca desapareceu.
Sinto-me vazio, incompleto.
Sinto falta de algo que seja meu.

Não peço mais nada
Apenas direito a ser feliz.
Mas faltam-me as forças para lutar.
"Mas tu não te esforças", ele diz.

Se calhar fico-me assim.
Apático e apagado.
Alheio ao mundo, no meu canto,
Como que só e afogado.


(Desculpa aos leitores o poema não ser nada de jeito, mas não me sinto inspirado...)

1 Comentários

Blogger Filipa disse...

Pode não estar como os poemas que escreves com mais fulgor... Mas quando se lê uma poema como este é impossível ligar a isso, quando o que escreves salta muito mais à vista. Não gosto nada de te ver assim... Mas também não sei que faça para te ajudar...
Beijo grande e um abraço apertado.

6:03 da tarde  

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